sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cadê a garrafa que estava aqui?

Altamente poluentes, as embalagens PET são bem aproveitadas no Brasil, onde mais da metade e reciclada. Mas a quantidade que vai parar no lixo ainda é capaz de causar grandes danos

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Heloisa Brenha


No mundo da reciclagem, a garrafa de plástico brasileira tem comportamento louvável: 55% dessas embalagens são recicladas, o que faz do pais o segundo que mais as reaproveita, atrás do Japão (78%) e bem a frente dos Estados Unidos (28%). A reciclagem de PET, o material mais usado, movimentou 1,1 bilhão de reais em 2009, devido a grande demanda, sobretudo da industria têxtil.

Também ajuda o fato de, ao contrario do que ocorre em países como Estados Unidos e Inglaterra, boa parte da água engarrafada ser consumida aqui em galões que são devolvidos ao fornecedor e reutilizados. Mesmo assim, quase metade das garrafas ainda vai para o lixo comum, causando danos ambientais durante o século que leva para se decompor — em parte, nunca totalmente.

Uma garrafa PET produz mais ou menos oito vezes o próprio peso em resíduos, ai incluídos desde o petróleo de que e subproduto ate a água usada na fabricação. E muitas garrafas virão: a produção de água engarrafada cresceu de 3,5 bilhões para 7,8 bilhões de litros em dez anos, e o Brasil e um dos países onde o consumo do produto mais avança no mundo todo.

Acompanhe neste infográfico o caminho que percorre uma garrafa plástica descartada ate chegar a seu destino. Que, com o empenho da população, pode ser muito proveitoso.

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