terça-feira, 19 de junho de 2012

Publique o selo no seu blog 5 lições preciosas da Rio+20 para empresários

Planeta Na Rio+20 - 19/06/2012 às 11:14


O que acontece quando se coloca sob um mesmo teto executivos de corporações globais, como Microsoft, Google, Volkswagen, Coca-Cola e Unilever – entre centenas de outros representantes de empresas de peso de todo o mundo – para discutir Sustentabilidade? Acrescente à fórmula, entidades não-governamentais de renome como WWF e Oxfam, mais algumas dezenas de dirigentes públicos e importantes instituições, como a Fundação Getúlio Vargas e a iniciativa CDP (Carbon Disclousure Program), e ainda pesquisadores de universidades de excelência a exemplo de Columbia e Cornell.
Essa era a cara multifacetada do Fórum de Sustentabilidade Corporativa, um evento paralelo à Rio+20 que terminou ontem na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Organizado pelo Global Compact – uma iniciativa da ONU em parceria com o setor privado para disseminar práticas de reponsabilidade socioambiental dentro das empresas – o encontro de quatro dias traçou algumas tendências que já norteiam as principais lideranças empresariais globais e outras que precisam ser reforçadas. As empresas do Global Compact também lançaram um documento com 200 iniciativas voluntárias para reduzir ou neutralizar as emissões de gases causadores do efeito estufa nos próximos anos.

Sustentabilidade na Cadeia de Fornecimento
O flagrante de trabalho escravo num dos fornecedores da gigante do varejo de moda Zara, em agosto do ano passado, colocou um refletor sobre a necessidade das empresas desenvolverem mecanismos mais apurados para checar e garantir a sustentabilidade em sua cadeia de fornecedores. Hoje, gerenciar os impactos sociais, ambientais e econômicos desses stakeholders é um componente chave para o desenvolvimento sustentável, e um meio das empresas darem mais um passo – um senhor passo, deve-se dizer – no caminho da produção verde.
Ao serem cultivadas em escala em complexidade cada vez maiores, as cadeias de fornecimento representam desafios para a gestão e também oportunidades significativas para as empresas, principalmente no que diz respeito à promoção dos direitos humanos, melhoria nas condições de trabalho, proteção ao meio ambiente e aumento dos esforços anti-corrupção. Para ajudar as empesas a mapear suas estratégias na área, o Global Compact, a BSR e a consultoria britânica Maplecroft lançaram uma ferramenta que ajudará as empresas a rapidamente verificar a estratégia de sustentabilidade da cadeia de abastecimento, com um conjunto de orientações detalhadas, e identificar pontos fortes e áreas que necessitam de melhoria.
Relatórios de Sustentabilidade
Publicar relatórios de sustentabilidade é uma das formas mais eficazes e transparentes de mostrar o quanto sua empresa está empenhada em mudar a forma de fazer negócios e prestar contas com a sociedade e o mercado a respeito de suas práticas socioambientais. Mas ainda é preciso maior adesão. No Brasil, por exemplo, segundo uma nova pesquisa da BM&FBOVESPA apresentada durante a Rio + 20, de um total de 448 empresas de capital aberto analisadas, só 21 % publicam relatórios de sustentabilidade ou similares; 107 não publicam, mas explicaram por que não o fazem (23,88%) e 245 não se manifestaram (54,69%).
Essa era a cara multifacetada do Fórum de Sustentabilidade Corporativa, um evento paralelo à Rio+20 que terminou ontem na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Organizado pelo Global Compact – uma iniciativa da ONU em parceria com o setor privado para disseminar práticas de reponsabilidade socioambiental dentro das empresas – o encontro de quatro dias traçou algumas tendências que já norteiam as principais lideranças empresariais globais e outras que precisam ser reforçadas. As empresas do Global Compact também lançaram um documento com 200 iniciativas voluntárias para reduzir ou neutralizar as emissões de gases causadores do efeito estufa nos próximos anos.

Sustentabilidade na Cadeia de Fornecimento
O flagrante de trabalho escravo num dos fornecedores da gigante do varejo de moda Zara, em agosto do ano passado, colocou um refletor sobre a necessidade das empresas desenvolverem mecanismos mais apurados para checar e garantir a sustentabilidade em sua cadeia de fornecedores. Hoje, gerenciar os impactos sociais, ambientais e econômicos desses stakeholders é um componente chave para o desenvolvimento sustentável, e um meio das empresas darem mais um passo – um senhor passo, deve-se dizer – no caminho da produção verde.
Ao serem cultivadas em escala em complexidade cada vez maiores, as cadeias de fornecimento representam desafios para a gestão e também oportunidades significativas para as empresas, principalmente no que diz respeito à promoção dos direitos humanos, melhoria nas condições de trabalho, proteção ao meio ambiente e aumento dos esforços anti-corrupção. Para ajudar as empesas a mapear suas estratégias na área, o Global Compact, a BSR e a consultoria britânica Maplecroft lançaram uma ferramenta que ajudará as empresas a rapidamente verificar a estratégia de sustentabilidade da cadeia de abastecimento, com um conjunto de orientações detalhadas, e identificar pontos fortes e áreas que necessitam de melhoria.
Relatórios de Sustentabilidade
Publicar relatórios de sustentabilidade é uma das formas mais eficazes e transparentes de mostrar o quanto sua empresa está empenhada em mudar a forma de fazer negócios e prestar contas com a sociedade e o mercado a respeito de suas práticas socioambientais. Mas ainda é preciso maior adesão. No Brasil, por exemplo, segundo uma nova pesquisa da BM&FBOVESPA apresentada durante a Rio + 20, de um total de 448 empresas de capital aberto analisadas, só 21 % publicam relatórios de sustentabilidade ou similares; 107 não publicam, mas explicaram por que não o fazem (23,88%) e 245 não se manifestaram (54,69%).
Outra tendência emergente nos negócios é a integração dos relatórios empresariais, que junta as informações financeiras da companhia com dados socioambientais e de governança corporativa. O formato chamado GRI (Global Reporting Initiative) é capitaneado por um grupo com sede na Europa, o Comitê Internacional para Relatórios Integrados, ou IIRC na sigla em inglês. General Motors, Accenture, Santander e Natura são algumas das empresas que seguem as diretrizes da GRI.

Valorizando o Capital Natural
A preservação do capital natural virou regra nas empresas ecologicamente responsáveis, que já começam a contabilizar o uso que fazem dos recursos da natureza. Um reflexo de uma ideia que veio de vinte anos atrás, surgida na ECO-92, que enfocou a importância do ambiente natural e as prestações de serviços, o capital natural, para sustentar a existência humana. O assunto ganhou corpo e angariou apoio forte no meio empresarial nos últimos anos.
Prova disso foi o anúncio no Fórum feito por CEOs de 37 bancos, fundos de investimentos e companhias de seguro, de um compromisso para integrar considerações sobre capital natural nos seus produtos e serviços. “Tomar o capital dentro do resultado final é trazer a riqueza real do planeta do espectro invisível para o visível, a fim de pender a balança da degradação em direção ao gerenciamento de comunidades, empresas e países”, disse na ocasião do lançamento do Natural Capital Declaration o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente, Achim Steiner.

Uso responsável de água
Cerca de 800 milhões de pessoas no mundo sofrem com falta de acesso à água potável, e 2,5 bilhões carecem de saneamento básico. Devido ao crescimento populacional, a urbanização e as tendências de industrialização e as mudanças climáticas, a ONU estima que dois terços da humanidade viverão em regiões com carência de água em 2025. Diante de um cenário como este, não dá para as empresas fecharem os olhos para usos irresponsáveis deste precioso recurso em suas operações.
Um grupo de 45 diretores executivos, representando uma gama diversificada de empresas e regiões a nível mundial, anunciou duarnte o encontro do Global Compact um importante compromisso corporativo para promover práticas de gestão da água e pediu aos governos presentes à Rio +20 para tornar a segurança de água prioridade global. Segundo os empresários, é preciso avançar na definição de metas de eficiência no uso de água nas operações de fábricas, trabalhar com os fornecedores para melhorar a gestão desse recurso e agir em conjunto com governos, ONGs, investidores e outras partes interessadas em projetos e soluções para ajudar a combater a crise de água mundial.

Inovação verde
Conhecimento e inovação serão os principais fatores da sustentabilidade social e corporativa nos próximos anos. Tecnologias mais limpas e eficientes podem ajudar a reduzir o impacto ambiental das empresas e ainda gerar ganhos financeiros. Para se ter uma ideia, com seu plano de sustentabilidade, a Unilever chega a economizar 10 milhões de dólares todos os anos. E o planeta, claro, também se beneficia. A sua fórmula para lavar roupas “com apenas um enxágue” economiza em média 30 litros por lavagem e já é usada em 12,5 milhões de lares no mundo inteiro. Já a a General Motors economizou mais de US$ 30 milhões em 6 anos com seu programa de produtividade dos recursos, que também reduziu o volume de resíduos em 40%.
Mas, enfatizam os executivos, a inovação sustentável requer que a empresa nutria uma cultura inovadora de inspiração para permitir que os empregados tenham liberdade de desenvolver ideias e possam participar do processo da sustentabilidade. Todos também concordam que as empresas que investem em inovação sustentável para aumentar a eficiência, muitas vezes adiantando-se a marcos regulatórios, acabam por obter vantagem competitiva para conquistar novos mercados na próxima década.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Alguns Projetos Desenvolvidos no Centro Pedagógico-UFMG

APRESENTAÇÃO

O Projeto LABEPEH promove Diálogos que desde o ano de 2005 é apoiado pelo Programa de Apoio a Eventos (PAIE) tem se consolidado como um espaço de diálogo em torno do ensino de História na busca de uma aproximação entre teoria e prática, estreitando relações entre a Universidade e as diferentes redes de ensino de Educação Básica do estado de Minas Gerais. A análise dos resultados obtidos até então demonstra que o procedimento metodológico adotado pelo projeto na abordagem das relações teoria/prática e pesquisa/extensão/ensino têm se mostrado de extrema importância para estabelecer e estreitar laços entre a Universidade e o meio social e entre diferentes atores envolvidos com um mesmo objeto e prática social. O principal desafio apresentado para a continuidade do projeto está em atender às demandas de ampliação e aprofundamento das relações com o público participante, num contexto em que o espaço e tempo para formação continuada encontram inúmeras dificuldades de se efetivarem que vão desde o acumulo de trabalho dos professores à dificuldade de seu deslocamento para a universidade.

No entanto, apesar dessas dificuldades temos constatado uma crescente demanda por parte de professores da Educação Básica para realização de ações mais permanentes junto a suas instituições. Tal constatação nos levou a propor o estabelecimento de parcerias permanentes com escolas da rede de municipal de ensino de Belo Horizonte a fim de permitir um maior intercambio de experiências entre a Universidade e as escolas, na busca de soluções para as questões relacionadas ao ensino da História. Este projeto poderá possibilitar aos alunos bolsistas da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG (ProEx) uma experiência de trabalho singular em sua formação acadêmica já que se trata de uma iniciativa que busca construir estratégias de aproximação entre produção acadêmica e a prática docente dos diferentes níveis e redes de ensino que têm interesse em estudos e pesquisas em ensino de História, permitindo ainda, o convívio com experiências de ensino e práticas pedagógicas diferenciadas, qualificando-os para executarem futuramente essas práticas em outras instituições educativas.
 
 
Mala de Leitura
Mala de Leitura surgiu das práticas de leitura literária realizadas com alunos dos primeiros anos de escolarização da EFCP e das reflexões e estudos realizados pela equipe do projeto, referentes à leitura literária. Apoiadas pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade (Proex), as atividades foram iniciadas em 1997, com o objetivo de promover a leitura literária junto às crianças e aos adolescentes, além de enriquecer a formação dos educadores da educação infantil e do ensino fundamental e proporcionar a reflexão sobre políticas públicas de incentivo à leitura..
As atividades do projeto são realizadas em escolas das redes de ensino municipal e estadual, creches e bibliotecas comunitárias, e consistem no compartilhamento de livros, histórias, opiniões e o próprio prazer da leitura. Em contato com os jovens e professores, a equipe do Mala de Leitura narra histórias. Logo após, o acervo das malas que acompanha o grupo, é explorado pelas crianças e educadores.
Conhecimento e Cultura UFMG - 2008
 
 
Arte

“Encontros com Arte”
O Programa Encontros com Arte é uma ampliação da proposta, do projeto de mesmo nome, que existe no Centro Pedagógico desde 2003. O Programa é composto por três (03) subprojetos que norteiam reflexões sobre o ensino de Arte na escola e sobre a produção artística, visando à formação de um público espectador e gestor de atividades culturais.

Os subprojetos se propõem a oferecer oficinas, organizar mostras de trabalhos artísticos para professores, funcionários e alunos da Escola Fundamental e de outras instituições de ensino, da graduação/licenciatura e comunidade no geral.

Também é apresentada a promoção de evento que reúna educadores para a discussão sobre o ensino de Arte na Escola Fundamental, possibilitando uma reflexão sobre a consolidação dessa área de conhecimento no contexto escolar atual.

As atividades artísticas e culturais são distribuídas em todo o período letivo, com o objetivo de ampliar as experiências dos alunos, da comunidade escolar e levar, para o público externo, práticas e reflexões produzidas no próprio ambiente escolar, tanto pelos alunos quanto artistas de fora a fim de contribuir para as discussões em torno da Arte e do fazer cultural na Escola.

Os três Projetos norteadores dentro do Programa Encontros com Arte são:

Mostra da produção interna do CP, que abre espaço dentro do Centro Pedagógico para apresentações de trabalhos desenvolvidos pelos alunos da própria escola, alunos e professores de Graduação em Arte da UFMG (Teatro, Música, Belas Artes) e, também, para artistas, grupos profissionais e amadores da comunidade externa.

Recepção de produção artística externa ao CP: levar os alunos do CP em teatros, museus, galerias, salas de concertos, entre outros, para vivenciarem a relação artista-espectador/produção-recepção de arte, nos lugares próprios das manifestações artísticas, de modo a ampliar, nestes espaços, seu repertório de referências.

E por último, reflexões sobre Arte/educação, que promove discussões sobre Arte-educação no Ensino Fundamental abrangendo escolas da rede pública municipal, estadual e particular.

Acreditamos que o Programa Encontros com Arte tem ampliado o repertório artístico dos nossos alunos, proporcionando um maior contato com atividades culturais para além do circuito escolar.

Destacamos também que, este trabalho tem trazido um retorno significativo, reconhecido por professores de outras áreas, proporcionando uma experiência real de envolvimento da comunidade, o que modifica comportamentos e valoriza a arte como instrumento de formação e consciência humana.

terça-feira, 5 de junho de 2012

XIII UFMG Jovem EDITAL DDC nº 03/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
DIRETORIA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
CONHECIMENTO E CULTURA

A Diretoria de Divulgação Científica da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais (DDC/PROEX/UFMG) torna público o presente Edital e convida os professores e alunos das escolas de Educação Básica da UFMG e de Minas Gerais, a inscreverem propostas de trabalho para
serem apresentados na XIII UFMG Jovem.

1. EVENTO
 
A Universidade Federal de Minas Gerais, por intermédio da Diretoria de Divulgação Científica da PROEX, realizará a XIII UFMG Jovem com o intuito de promover o intercâmbio de trabalhos técnico-científicos. O evento Conhecimento e Cultura: XIII UFMG Jovem consiste da mostra de até 50 trabalhos técnico científicos selecionados, nos formatos de mostra, oficinas eapresentações culturais. A abertura ocorrerá no dia 17 de outubro de 2012 no Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica-EBAP da UFMG, às 16 hs. A apresentação dos trabalhos ocorrerá conforme agendamento nos dias 18 e 19 de outubro, no mesmo local. O evento estará aberto à participação e visitação de alunos e professores das Instituições de Ensino de Minas Gerais, e outros interessados. Este ano em parceria com a Companhia de Saneamento
de Minas Gerais – COPASA ocorrerá uma premiação especial tendo em vista a divulgação do Programa Chuá de Educação Sanitária e Ambiental.

2. PÚBLICO ALVO
 
Alunos e professores das Escolas da Educação Básica de Minas Gerais
para visitação das exposições e participação das oficinas mediante inscrição.
 
3. TEMA
 
Em 2012, a proposta do XIII UFMG Jovem apresenta a amplitude e a interconexão de diferentes áreas do conhecimento. Atendendo a chamada da Assembléia Geral das Nações Unidas para o Ano Internacional da Energia sustentável para todos, destacaremos os trabalhos que apresentarem os seguintes aspectos:
  • Arte e cultura: modos de ver e dialogar com a cidade
  • Tecnologia, inovação e energia nos esportes.
  • Energias renováveis no cotidiano.
  • Economia verde, sustentabilidade e combate a pobreza.
4. CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS
 
4.1 Formato do Trabalho
 
Serão aceitas inscrições de trabalhos de relevância técnico-científica, social e cultural, elaborados e desenvolvidos por alunos e professores da UFMG e das demais escolas públicas e privadas apenas no formato de mostras. O formato de Mostra consiste na apresentação de trabalhos utilizando
recursos como maquetes, cartazes, pequenos experimentos didáticos, resultados de trabalhos investigativos, protótipos, dentre outros. Os trabalhos deverão ser apresentados de forma acessível, lúdica, dinâmica e interativa. Para composição do trabalho materiais diversos poderão ser utilizados, para serem manuseados, interpretados ou discutidos com os visitantes. A organização do evento fornecerá para cada equipe um estande no tamanho de quatro (04) metros quadrados (2,00m x 2,00m x 2,20m), paredes em divisórias
na cor branca, com fundos e laterais fechados, quatro cadeiras, uma bancada e ponto de energia 110 V.

4.2. Conteúdo do Trabalho
 
Os trabalhos deverão conter um texto relatando o seu desenvolvimento: De onde surgiram as ideias? O que incentivou o grupo fazer a pesquisa? Quais foram os caminhos percorridos para alcançar os resultados?
O trabalho deverá estar formatado em fonte Arial tamanho 12, com espaçamento de 1,5, as margens direita e esquerda de 3 cm e margens superior e inferior de 2,5 cm atendendo às normas da ABNT vigentes.

Todos os campos citados devem ser preenchidos no formulário de inscrição:

  • Título do trabalho;
  • Nome dos autores;
  • Instituição;
  • Resumo;
  • Introdução (justificativa e objetivo geral);
  • Metodologia;
  • Resultados obtidos;
  • Conclusões;
  • Bibliografia.
5. PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO E SELEÇÃO DE TRABALHOS
 
5.1. Inscrição
 
O professor é o autor principal e responsável pela inscrição dos trabalhos. Cada professor poderá inscrever até cinco (05) trabalhos.
 
5.2. Categorias de trabalhos
 
O professor poderá inscrever trabalhos na categoria turma ou grupo. Os trabalhos da categoria turma são aqueles desenvolvidos pelo coletivo da classe e não têm limite de alunos inscritos. Os trabalhos da categoria grupo são aqueles desenvolvidos por uma equipe de até quatro (04) alunos.

5.3. Participação discente
 
No ato da inscrição, o professor deverá indicar até quatro (04) alunos por trabalho para a apresentação nos dias do evento independente da categoria na qual o trabalho foi inscrito. Durante a apresentação, por questões de segurança, é limitada a presença de quatro (04) alunos no espaço interior dos estandes. Todo o material expositivo deve obedecer às normas de segurança estabelecidas pela Comissão Organizadora da Feira.

5.4 Envio das inscrições
 
Os trabalhos deverão ser enviados através de formulário devidamente preenchido. Não serão aceitos trabalhos enviados fora do prazo de inscrição. A data limite para o envio dos trabalhos é dia 02 de setembro de 2012.

5.5 Seleção dos trabalhos
 
Por limitações físicas, a mostra é limitada a 50 trabalhos que serão selecionados por uma comissão científica formada por professores da UFMG. Os trabalhos inscritos serão selecionados de acordo com os seguintes critérios:
 
a) Qualidade técnico-científica evidenciada pela explicitação do problema a ser investigado, os procedimentos de investigação e observância às Normas da ABNT;
 
b) Criatividade e inovação evidenciadas pela explicitação de uma questão justificada em sua relevância social e aplicação exemplar na comunidade.

5.6 Divulgação do resultado da seleção dos trabalhos

A lista dos trabalhos selecionados será disponibilizada na página www.ufmg.br/proex/ddc até o dia 02 de outubro de 2012.

6. APRESENTAÇÃO
 
6.1 Montagem e credenciamento
 
Todos os responsáveis pelos trabalhos em formato Mostra deverão comparecer no Centro Pedagógico/EBAP/UFMG, no dia 17 de outubro de 2012, para credenciamento e montagem do estande. No dia da abertura do evento, 17 de outubro às 16 h, todos os professores e alunos selecionados deverão estar presentes. A definição do estande de apresentação dos trabalhos será divulgada na
página www.ufmg.br/proex/ddc até dia 05 de outubro. Ficará a cargo de cada participante o custeio de hospedagem e transporte, uma vez que a Universidade não dispõe de recursos para este fim.
 
6.2 Horário de funcionamento
 
Todos os trabalhos deverão ser apresentados nos dois dias de evento 18 e 19 de outubro, tanto no turno da manhã quanto no turno da tarde (de 8:00 às 17 h). Na quinta feira, 18 de outubro, haverá uma programação especial noturna voltada para os Programas de Educação de Jovens e Adultos de 18 h
às 21 h.

6.3 Apresentação
 
A apresentação dos trabalhos deverá ser feita pelos alunos, sob a orientação do professor. É de responsabilidade do professor manter a segurança e a ordem de cada estante.

7. JULGAMENTO DOS TRABALHOS SELECIONADOS
 
7.1. Avaliação
 
Durante os dois dias, uma comissão julgadora irá classificar os trabalhos, de acordo com os critérios citados no item 7.2. A comissão julgadora no momento que estiver percorrendo os estandes não estará identificada.
 
7.2. Critérios de avaliação
 
Os trabalhos serão julgados de acordo com os seguintes critérios: qualidade técnico-científica evidenciada pela explicitação do problema a ser investigado, os procedimentos de investigação e observância às Normas da ABNT; Criatividade e inovação evidenciadas pela explicitação de uma questão justificada em sua relevância social e aplicação exemplar na comunidade; Clareza e objetividade na apresentação de trabalhos; Engajamento da equipe durante o evento.

8. PREMIAÇÃO
 
De acordo com os critérios já estabelecidos, a comissão julgadora classificará os melhores trabalhos que serão premiados da seguinte forma:

 Ensino Fundamental
1º lugar
Bolsas de iniciação
científica Junior
Certificado e Placa de
Menção Honrosa

2º lugar
Certificado e Placa de
Menção Honrosa

3º lugar
Certificado e Placa de
Menção Honrosa
 
 Ensino Médio 
 1º lugar
Bolsas de iniciação
científica Junior
Certificado e Placa de
Menção Honrosa

2º lugar
Certificado e Placa de
Menção Honrosa

3º lugar
Certificado e Placa de
Menção Honrosa

Licenciatura e Pedagogia 
1º lugar
Kit multimídia
Certificado e Placa de
Menção Honrosa

2º lugar
Certificado e Placa de
menção honrosa
 
 3º lugar
Certificado e Placa de
menção honrosa

8.1. Esse ano a COPASA fará uma premiação especial à escola vencedora, que será realizada em duas etapas: uma visita ao aquário de Belo Horizonte e um evento realizado no Dia Mundial da Água (22/03/2013) nas dependências da escola.
 
A divulgação dos resultados dos trabalhos vencedores ocorrerá no dia 19 de outubro de 2012.

9. CRONOGRAMA

Abertura das inscrições de trabalhos - 10 de maio
Prazo final para inscrição dos trabalhos -  02 de setembro
Divulgação do resultado da seleção de trabalhos - 02 de outubro
Divulgação da Programação - 05 de outubro
Prazo final para agendamento de visitação- 15 de outubro
Montagem dos estandes - 17 de outubro
Abertura do evento - 17 de outubro
Dias do evento - 18 e 19 de outubro
Premiação - 19 de outubro

10. DO CONTATO

Endereço: Diretoria de Divulgação Científica / PROEX/ UFMG Projeto UFMG Jovem
Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha
Biblioteca Central / 4° andar - CEP: 31270-901-Belo Horizonte - MG
E-mail: ddc-conhecimentoparatodos@proex.ufmg.br
Telefones:  (31) 3409-4427 / (31) 3409-4428

Belo Horizonte, 10 de maio de 2012.
Profa. Silvania Sousa do Nascimento
Diretora
Diretoria de Divulgação Científica

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Retrato da indiferença

 

Entre os resíduos sólidos, a maior parte é comida jogada fora, que, além de não ser dada a quem precisa, aumenta a poluição

-  A  A  +

Lizia Bydlowski
Veja Edição Especial Sustentabilidade 2011


Com o foco dos debates sobre resíduos urbano centrado na reciclagem, pouca atenção se tem dado a outra enorme - e perigosa - montanha de sujeira: os restos de alimento que vão para a lixeira. Dados recentemente divulgados pela FAO, o órgão das Nações Unidas que trata de alimentação e agricultura, mostram que a cada ano 1,3 bilhão de toneladas de comida, cerca de um terço de tudo o que se produz, são perdidas ou por manipulação indevida, ou por ser jogadas fora.


No Brasil, são mais de 25 milhões de toneladas de alimentos que vão parar no lixo todo ano, montante equivalente a 12 bilhões de reais e suficiente para alimentar 30 milhões de pessoas. Nos Estados Unidos, desperdiça-se ainda mais: a EPA, agência de proteção do meio ambiente, calcula que 30 milhões de toneladas de comida sejam eliminadas - de longe a maior parcela dos resíduos sólidos, em peso. Nas grandes cidades, os latões de restaurantes estão sempre lotados.


Por mais espantosos que sejam os números apenas pelo desperdício, restos de comida têm outro efeito deletério: lançados nos aterros, alimentos em geral se biodegradam, mas em contrapartida produzem gás metano, um dos grandes responsáveis pelo efeito estufa (23 vezes mais danoso do que o gás carbônico). Uma maneira simples de reverter o desperdício seria o encaminhamento dos restos aproveitáveis para comunidades carentes, prática pouco usada.


Outra é a compostagem, como é chamado o conjunto de técnicas para transformar resto de comida em adubo, também pouco praticada - nos Estados Unidos, a reciclagem de alimentos por este e outros métodos é de 2% do lixo total.

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/comida-jogada-fora-aumenta-poluicao-682620.shtml

Cadê a garrafa que estava aqui?

Altamente poluentes, as embalagens PET são bem aproveitadas no Brasil, onde mais da metade e reciclada. Mas a quantidade que vai parar no lixo ainda é capaz de causar grandes danos

-  A  A  +
Heloisa Brenha


No mundo da reciclagem, a garrafa de plástico brasileira tem comportamento louvável: 55% dessas embalagens são recicladas, o que faz do pais o segundo que mais as reaproveita, atrás do Japão (78%) e bem a frente dos Estados Unidos (28%). A reciclagem de PET, o material mais usado, movimentou 1,1 bilhão de reais em 2009, devido a grande demanda, sobretudo da industria têxtil.

Também ajuda o fato de, ao contrario do que ocorre em países como Estados Unidos e Inglaterra, boa parte da água engarrafada ser consumida aqui em galões que são devolvidos ao fornecedor e reutilizados. Mesmo assim, quase metade das garrafas ainda vai para o lixo comum, causando danos ambientais durante o século que leva para se decompor — em parte, nunca totalmente.

Uma garrafa PET produz mais ou menos oito vezes o próprio peso em resíduos, ai incluídos desde o petróleo de que e subproduto ate a água usada na fabricação. E muitas garrafas virão: a produção de água engarrafada cresceu de 3,5 bilhões para 7,8 bilhões de litros em dez anos, e o Brasil e um dos países onde o consumo do produto mais avança no mundo todo.

Acompanhe neste infográfico o caminho que percorre uma garrafa plástica descartada ate chegar a seu destino. Que, com o empenho da população, pode ser muito proveitoso.

Se não decidirmos cuidar desse planeta, é isso que vai acontecer...

Sustentabilidade O que é sustentabilidade, conceito, desenvolvimento sustentável, gestão sustentável, meio ambiente, ações


Sustentabilidade: desenvolvimento presente garantindo o futuro das próximas gerações 

Conceito de sustentabilidade

Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

Ações relacionadas a sustentabilidade

- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário. 
- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.
- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;
- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.

- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.


Benefícios
A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O mapa-mundi do ferro-velho

Todo ano, 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico altamente tóxico, produzido principalmente na Europa e nos Estados Unidos, têm de ir para algum lugar. Vão, em boa parte, para a Ásia e a África, onde rendem dinheiro e problemas de saúde

Na União Europeia, o lixo tecnológico se divide igualmente entre aparelhos elétricos e aparelhos eletrônicos. Conheça a contribuição de cada um para a montanha de máquinas descartadas no computador, mesmo obsoleto, são usados depois em golpes pela internet. “O lixo eletrônico e um dos problemas de mais rápido crescimento no mundo”, disse a VEJA a consultora Leslie Byster, da ONG International Campaign for Responsible Technology (Campanha Internacional pela Tecnologia Responsável).

No mapa, as idas e vindas do chamado e-lixo (em toneladas por ano)

Apesar de a Convenção de Basileia, na Suíça, em 1989, ter proibido o movimento entre fronteiras de resíduos perigosos (entre os quais as sobras eletrônicas), a legislação e notoriamente driblada pelos exportadores de traquitanas com chip, que etiquetam a carga como doação de equipamentos usados. O relatório ambiental de 2010 da ONU sobre lixo tecnológico calcula que são produzidos anualmente 50 milhões de toneladas. O relatório também prevê que o volume de dejetos procedentes de computadores abandonados crescera 500% em países como Índia, China e África do Sul ate 2020. O Brasil, o México e o Senegal são, entre as nações em desenvolvimento, os campeões mundiais de e-lixo per capita, com 0,5 quilo anual produzido por habitante.

O quadro brasileiro pode ser ainda mais grave. Segundo a professora Wanda Gunther, da Faculdade de Saúde Publica da USP, faltam dados e estudos nacionais amplos sobre o problema. mas o crescimento econômico fará aumentar a podridão eletrônica, em um caminho natural — e saudável, ate que provoque sujeira — do capitalismo. As pessoas tendem a trocar seus produtos, passando a frente os já velhos e ultrapassados. Querem o novo, e o destino final do que já não presta, ou não tem interessados na cadeia econômica, e o descarte. Simples assim. O nome do jogo, nesse caminho, e obsolescência programada, recurso de administração desenvolvido nos anos 20 pelo americano Alfred Sloan, então presidente da General Motors. Sloan criou um mecanismo, hoje tão natural que parece ter existido desde tempos imemoriais, de modo a atrair os consumidores a trocar de carro frequentemente, tendo como apelo a mudança anual de modelos e acessórios. Bill Gates, fundador da Microsoft, usou a estratégia nas atualizações do Windows, o onipresente programa de computador. Mais recentemente, a obsolescência programada virou regra nos produtos da Apple. O iPad foi lançado em janeiro de 2010. em marco de 2011, surgiu o iPad 2. Ha rumores de que já em fevereiro de 2012 seja anunciada a versão 3. Não tardará que cheguem aos lixões do Paquistão e também aos da África, rejeitados. No início dos anos 90, a vida media de equipamentos eletrônicos nos estados Unidos era de quatro anos, num casamento entre a qualidade do material usado para o hardware e a espantosa velocidade de desenvolvimento dos softwares.

Hoje, a vida media é de um ano e meio. Segundo Neil maycroft, professor da Lincoln School of Art & design, da Inglaterra, a curta existência dos aparelhos e resultado de dois fatores. “de um lado, os produtos são feitos para durar pouco. De outro, ha a obsolescência estilística”, diz. “Somos regidos pela cultura de trocar a cada ano de modelo — de computador, de tablita, de celular — quando o antigo ainda funcionava muito bem”, diz maycroft. Trata-se de uma das características mais evidentes de nosso tempo, o efêmero a impor hábitos. Não e postura necessariamente danosa, e sim produto da agilidade da tecnologia ancorada nos espetaculares avanços dos microprocessadores associados a internet. Segundo o instituto de pesquisa Gartner, 364 milhões de PCs e 468 milhões de celulares e smartphones serão vendidos globalmente ate o fim deste ano. E um mar de equipamentos que presumivelmente engrossara as estatísticas do lixo tecnológico ate 2014. O nó eletrônico parece um nó górdio — impossível de desatar. “E necessária uma legislação internacional mais rigorosa sobre o problema”, diz Leslie byster.

Porém, como salienta o especialista em sustentabilidade britânico James Clark, da Universidade de York, não haverá solução sem a conscientização das vantagens econômicas envolvidas na reciclagem do lixo eletrônico. “o Japão, graças a um programa benfeito de reaproveitamento de equipamentos, hoje acumula três vezes mais ouro, prata e o metal índio (usado na fabricação de telas de cristal líquido e painéis solares) do que o mundo usa anualmente”, diz Clark. Iniciativas como a japonesa, na contramão da deposição pura e simples, numa selva de malversações e contrabando, alimentam um negócio interessante, e de futuro, desde que organizado e com regras claras. O mercado de reciclagem do lixo eletrônico crescerá dos 5,7 bilhões de dólares atuais para 15 bilhões de dólares até 2014. Há solução para o drama do lixo eletrônico, e ela é limpa.

 http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/ferro-velho-lixo-eletronico-toxico-rendem-dinheiro-problemas-saude-682951.shtml

Aquecimento global: alimentos que podem sumir do prato Mudanças à vista – ou melhor, à mesa – espreitam nossos hábitos alimentares, dos mais cotidianos aos mais requintados. Confira sete alimentos que podem desaparecer nas próximas décadas devido à elevação da temperatura e de eventos climáticos extremos


CHOCOLATE? SÓ A PREÇO DE OUROUm estudo do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT, na sigla em espanhol), na Colômbia, sugere que este produto milenar, se não for "extinto", corre o risco de se tornar escasso em quatro décadas, tornando-se artigo de luxo com preço nada doce.

A elevação de 2 a 3 graus Celsius na temperatura do planeta - o que segundo os cientistas, deve acontecer até 2050, se não forem mitigadas as emissões globais de CO2 - pode causar danos irreversíveis nas principais regiões de cultivo de cacau: Gana e Costa do Marfim, que juntos respondem por 2/3 da produção mundial do fruto.

Encomendada pela fundação Bill & Melinda Gates, a pesquisa mostra que, para fugir do calor, os fazendeiros estão começando a cultivar cacau em maiores altitudes, porém bem mais frias e limitadas, o que exige tecnologias de plantio novas para garantir a adaptação.

UÍSQUEO maior produtor mundial de uísque, a Escócia, deverá sentir o impacto das mudanças climáticas na bebida que lhe rende não só fama mas receita vultosa - no ano passado, o país exportou cerca de 12 bilhões de reais em uísque. Há motivos para se preocupar. Estudo encomendado pelo governo escocês em 2011 levantou ricos potenciais associados ao aquecimento global e a bebida.

Entre eles, o de que o suprimento e a qualidade de cereais, especialmente o malte, poderá sofrer, no futuro, com secas, enchentes em regiões produtoras costeiras e doenças na plantação. Temperaturas mais elevadas também poderão tornar menos eficiente o processo de produção e afetar a disponibilidade de água. Já nevascas intensas, muito frio e gelo tornarão mais constantes as interrupções operacionais e na cadeia de fornecimento.

SALMÃOO aquecimento global põe em risco muitos animais marinhos, entre eles o salmão. A elevação das temperaturas oceânicas pode alterar o ciclo reprodutivo e o regime alimentar dessa iguaria subaquática. Segundo a associação americana National Wild Federation, a acidificação dos mares tem prejudicado a formação do casco de pequenos moluscos que servem de alimento para o salmão.

Inundações também atrapalham a reprodução do animal, cujas ovas são arrastadas para longe dos leitos de desova. Ainda de acordo com a entidade, a baixa incidência de neve durante as estação do inverno diminui o fluxo de rios importantes para a reprodução do salmão.

ARROZCientistas descobriram que, ao longo dos últimos 25 anos, o rendimento das colheitas de arroz caiu entre 10% e 20% em alguns locais. Um estudo liderado por pesquisadores americanos com 227 propriedades rurais de seis importantes regiões produtoras, como Tailândia, Vietnã, Índia e China, relaciona a baixa no rendimento ao aumento das temperaturas ao longo da noite.

A suspeita é de que as plantas de arroz estão gastando mais energia para respirar em noites quentes, o que afeta a capacidade de realizar fotossíntese. Nas Filipinas, por exemplo, um estudo de 2004 apontou que o rendimento das plantações caía 10% a cada aumento de 1° C na temperatura no período noturno.

VINHO BORDEAUXO aquecimento global também mostra com força suas garras em Bordeaux, na França, uma das regiões produtoras de vinhos de excelência mais antigas do mundo. Considerando o cenário mais pessimista, especialistas acreditam que as mudanças climáticas podem tornar a região inadequada para a atividade já em 2050.

O impacto no setor preocupa: atualmente, os vinhos de Bordeaux respondem por um terço da produção total da bebida na França. Atentos à ameaça, muitos produtores estão optando por uvas geneticamente modificadas, mais resistentes à mudança de temperaturas, desde que se trate de uma diferença modesta.

MELUm fenômeno vem intrigando cientistas do mundo todo: o colapso de colônias de abelhas na Europa, América do Norte, África e Ásia. De acordo com um estudo do Departamento de Agricultura dos EUA, as colônias de produção de mel diminuíram de uma população de 5,5 milhões em 1950 para 2,5 milhões em 2007.

Até o momento, o principal suspeito do sumiço das abelhas é o duo composto por poluição e o uso de defensivos agrícolas. Mas uma outra leva de cientistas também associa o fenômeno ao aquecimento do planeta, uma vez que mudanças extremas no clima afetam o padrão de floração na natureza e por consequência o comportamento das abelhas.

BORRA DE CAFÉNem o celebrado cafezinho escapou. Nos últimos anos, a produção de alguns dos melhores grãos vem apresentando queda na Colômbia e em outras regiões produtoras da América Latina. Para crescer sãs e fortes, as plantações de café precisam de condições adequadas de temperatura, além de dias secos e chuvosos na medida.

As mudanças bruscas no clima prejudicam, em muito, a colheita de bons grãos para a produção. Enquanto as chuvas fortes danificam as flores, o calor intenso torna propícia a proliferação de fungos danosos ao cultivo. Um estudo da Embrapa prevê que, se nada for feito para reduzir os efeitos do aquecimento global na agricultura, a produção de café no Brasil pode ter queda de 92% até o ano de 2100.

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/aquecimento-global-alimentos-podem-sumir-prato-683076.shtml

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial é celebrado hoje (26)

Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial é uma doença silenciosa

Celebrado nesta quinta-feira (26/04), o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, é uma data lembrada pelos profissionais da saúde por conta do crescimento de pessoas hipertensas. Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial é uma doença silenciosa que nos últimos anos tem atingindo jovens e adultos.

A hipertensão, em 90% dos casos, é uma doença herdada geneticamente, mas também é causada pelo modo de vida das pessoas. A obesidade, o consumo de sal, a ingestão de bebidas alcoólicas, o uso de cigarro, os níveis de colesterol, o estresse e a falta de exercícios físicos são alguns dos fatores que influenciam nos níveis da pressão arterial.

O cardiologista, Júlio Ayres Filho, explica que por se tratar de uma doença assintomática é necessário que as pessoas adquiram o hábito de aferir a pressão regularmente. É importante para que a qualquer sinal de alteração a pessoa procure um médico e descubra o porquê da modificação da pressão arterial. “O diagnóstico precoce pode ser obtido através da aferição dos níveis pressóricos em pelo menos três ocasiões diferentes em condições adequadas do paciente, quando mais cedo,mas seguro e eficaz o tratamento”.

Segundo o especialista, a prevalência de pressão alta eleva-se com o envelhecimento, mas com as mudanças de hábitos os jovens estão inserindo-se no grupo de pacientes hipertenso. Mais de 50% dos indivíduos, acima de 60 anos de idade são afetados e esse número sobe para 75% dentre aqueles com mais de 70 anos. No entanto, a Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que 5% da população brasileira adulta jovem seja portadora da doença.

A pressão sanguínea arterial é definida pela pressão exercida pelo fluxo sanguíneo nas paredes das artérias e é variável de acordo com as diferentes atividades exercidas ao longo do dia. Se a elasticidade das artérias diminuírem, existirá maior dificuldade para o sangue passar e o coração terá que trabalhar mais para bombear o sangue. Com o tempo, o coração vai sendo prejudicado.

É necessário que jovens e adultos procurem o acompanhamento de um especialista quando surgirem alguma alteração nos níveis da pressão arterial. Além disso, é importante que as pessoas busquem ser mais ativos, através de exercícios físicos e alimentação equilibrada. “O tratamento desta doença, assim como de todas, exige do paciente determinação”, afirma o cardiologista, Júlio Ayres Filho.

Assim, é importante a realização de atividades físicas e de uma dieta hipocalórica, acompanhada por um profissional para o tratamento do excesso de peso. A hipertensão não tem cura, no entanto, devem acontecer mudanças no estilo de vida associado a um tratamento com medicamentos. Recomenda-se que seja feita a verificação da pressão periodicamente para as pessoas que tenham pressão alta e para os que estão acima do peso, é necessário diminuir os abusos calóricos.
http://180graus.com/geral/dia-nacional-de-prevencao-e-combate-a-hipertensao-arterial-e-celebrado-hoje-26-518822.html

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ética para paz: Novamente a questão do plágio

Ética para paz: Novamente a questão do plágio: Após a postagem de ontem sobre as denúncias de plágios no Brasil e na Europa passei o dia refletindo sobre a quase inexistente proteção dos ...
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